Jardim

- Já parei. - encolhi os ombros e mordi-lhe o dedo quando ele o passou pelos meus lábios. - Não. - respondi fazendo-lhe uma careta.

Ri-me com a cara que ela fez e voltei a puxá-la para mim - Estás mortinha por mais, que te custa admitir? - mordi-lhe a bochecha com um sorriso. Voltei a mete-la ao meu colo e bati-lhe no rabo enquanto sorria.

Revirei os olhos quando me puxou para ele de novo. - Quem está és tu, mas como não queres admitir queres que seja eu. - disse com um sorriso enquanto lhe tocava no peito com um dedo.

- Eu já te disse. - disse com um revirar de olhos. Desviei o olhar para o meu peito quando ela começou a passar um dedo pelo mesmo - Posso fazer o mesmo? - perguntei com um sorriso tarado.

Continuei a passar o dedo e depois olhei para ele. - Claro que não oh tarado. - disse com um revirar de olhos e sorri.

Fiz um beicinho adorável e cheguei-me para a frente até lhe conseguir morder o maxilar. Voltei a encostar-me à árvore e sorri-lhe - Sou tão irresistivel que não me consegues largar. - dei-lhe uma palmada no rabo e fiz um ar convencido para ela.

Afastei a cara quando me mordeu o maxilar e fiz-lhe uma careta. - Tu é que me puxaste para cima de ti parvo. - disse de olhos semicerrados.

Fiz um sorriso fofinho e encolhi os ombros. Mordi-lhe o maxilar e rodeei a cintura dela com os meus braços - É porque gosto que estejas em cima de mim, devias dar-te por feliz por estar a ser um fofo contigo.

Assenti ao que ele disse e ri-me da sua cara. - Já reparei que gostas. - disse e encostei-me mais a ele. - Estou muito feliz. - gozei com ele.

Revirei os olhos enquanto sorria e fiquei a fazer-lhe festas no cabelo quando se encostou mais ao meu peito. Mordi-lhe a bochecha e voltei a encostar-me à árvore - Eu sei que estás a adorar. Tu é que não queres admitir. Deves ter medo que te coma um bocado.

Revirei os olhos. - És mesmo convencido. - disse olhando para ele e mordendo-lhe a ponta do nariz. Não queria mesmo admitir que até estava a gostar...por isso deixei-me ficar calada.

- Não sou nada. - continuei a passar os dedos pelo cabelo dela e desci pelas suas costas, na zona da espinha - Só sei que é verdade, não quer dizer que seja convencido. - mordi-lhe a testa e sorri. Encolhi os ombros a seguir e olhei para o céu - Não percebo porque é que não admites, mariquinhas.

Arrepiei-me enquanto ele descia os dedos pelas minhas costas. - Não tenho nada para admitir. - encolhi os ombros. - Admite tu oh maluquinho. - diz-lhe uma careta.

- Eu já admiti, parva. - continuei a passar os dedos pelas costas dela e deitei-lhe a língua de fora - Por isso só faltas tu.

Revirei os olhos. - Pronto, eu admito. - disse fazendo-lhe uma careta e deitando-lhe também a língua de fora.

Cheguei-me para a frente até conseguir morder-lhe a lingua assim que ma deitou de fora. Voltei a encostar-me e sorri convencido.
- Não era muito dificil, pois não?

Saí do quarto atrás dele e fechei a porta antes de o seguir até ao jardim. Já sentia tanta falta disto, de ver o sol, de sentir o seu quentinho, basicamente, de sair à rua. Sorri quando uma brisa suave me trespassou o rosto e tentei alcançar Ethan.
- Espera por mim.- pedinchei baixinho.

- Au! - queixei-me quando me mordeu a língua e bati-lhe no peito enquanto que ao mesmo tempo fazia cara de má. - Não. - respondi sem olhar para ele.

Ri-me quando ela se queixou e dei-lhe um beijinho no maxilar como pedido de desculpas. Voltei a sorrir convencido e toquei-lhe no queixo para virar a sua cara para mim.
- Claro que não é. Mais vale admitir que me adoras do que andares a fingir que não.

Revirei os olhos deixei que ele virasse a minha cara para ele. - Não te adoro. - disse com cara de chateada.

Olhei para ela e fiz um beicinho adorável enquanto lhe fazia olhinhos - Adoras sim, Bri. Não precisas de ter medo de admitir. Não te preocupes, eu estou habituado a que gostem muito de mim.

Dei uma pequena gargalhada com o que ele disse. - Duvido muito que gostem de ti, andas sempre armado em mauzão. - disse ainda a rir-me.

Encolhi os ombros com um sorriso e abanei a cabeça - É por eu ser mauzão que todas gostam de mim. - toquei-lhe nas bochechas.

- Sim, por acaso algumas gostam dos mauzões e rebeldes. - encolhi os ombros e mordi o interior da bochecha quando me tocou nas mesmas.

- Tu gostas, por exempo. - ri-me convencido e continuei a tocar-lhe nas bochechas repetidamente.